segunda-feira, 12 de abril de 2010

Odeio Chicos Espertos!

Se há coisa que abomino, é o bicho Chico-Esperto.

Gentinha que tenta tirar proveito em qualquer situação, que tudo quer a qualquer preço e custo, mesmo que para isso tiver de pisar nuns quantos.

O problema (depende do ponto de vista, claro está) é que esta sociedade está minada desta praga. E por todo o lado que nos viremos, lá estão eles.

No emprego, na escola, até nas famílias. Nos amigos talvez não, porque temos a sorte de os poder escolher.

Questiono as vantagens obtidas através de esquemas, intrujices e trapaças. Serão mesmo vantajosas, ou a chamada justiça divina, ou o universo encarregar-se-ão de lhes dar o troco? Ou será que não? Será que são estes Chicos, que no final das contas acabam por levar a melhor e passam pela vida sem se aperceber o que é certo ou errado.

E não me venham com a conversa de que não há certo ou errado, em determinados valores, existe sim essa dicotomia.



No fundo, é uma questão de educação. E pelo que vejo nas criancinhas de hoje, prevejo um futuro carregado de chicos espertos.

E sim, a culpa é dos pais.. Sempre.

domingo, 28 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010



What should i do??

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O ano que termina

O ano terrivel que termina.

Gostaria de apagar este ano da minha vida, passar directamente para 2025, com excepção das rugas, claro.

É dificil lidar com a perda, quando não se consegue partilhar sentimentos, pensamentos, medos. E é estranha esta sensação de que se não tocar no assunto, ele não existe, mas é uma triste ilusão. Existem sentimentos que se tornam nossas sombras, e que nao me parece que desapareçam com o tempo.


Enfim.. Venha 2025!

domingo, 23 de agosto de 2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Frémito do Meu Corpo a Procurar-te

Frémito do meu corpo a procurar-te,
Febre das minhas mãos na tua pele
Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,
Doído anseio dos meus braços a abraçar-te,

Olhos buscando os teus por toda a parte,
Sede de beijos,
amargor de fel,
Estonteante fome, áspera e cruel,

Que nada existe que a mitigue e a farte!
E vejo-te tão longe!
Sinto tua alma Junto da minha, uma lagoa calma,
A dizer-me, a cantar que não me amas...


E o meu coração que tu não sentes,
Vai boiando ao acaso das correntes,
Esquife negro sobre um mar de chamas...

Florbela Espanca